domingo, 17 de julho de 2011

Ana Paula Arósio


Perfil

Nome completo: Ana Paula Arósio
Data de nascimento: 16.07.1975
Local: São Paulo, SP
Profissão: Atriz
Signo: cancêr


Filmografia

Atuação (4) 
 • Como Esquecer (2010)
 • Garibaldi in America (2008) ... Anita Garibaldi
 • Coronel e o Lobisomem, O (2005) ... Prima Esmeraldina
 • Celeste & Estrela (2005) ... Salete





Foto no topo á esquerda - Ana Paula Arósio




Olá pessoal, hoje é dia 27 de janeiro de 2013. Há alguns dias encontrei um artigo muito interessante em uma revista, o qual resolvi publicá-lo na íntegra para todos os (as) fãs de Paula. Veja abaixo:

ANGÚSTIA Vale ser lembrada pela beleza e esquecida como pessoa?



Ana Paula Arósio me encanta. E me intriga. Ser belíssima é um fardo difícil de carregar, um carma tão complicado quanto o de ser feia.

Confesso: a beleza da atriz Ana Paula Arósio, a Olívia de Páginas da Vida, me encanta, ou melhor, me deslumbra. Ela é a mulher mais linda que já conheci em toda a minha vida! E é justamente aí que mora o problema. Algum tempo atrás, Ana Paula deu entrada em um hospital. As revistas especializadas disseram que ela chorava e dizia a quem quisesse ouvir: “A minha vida é uma droga”. Espanto geral! Como assim? Rica, linda e, como se não bastasse, talentosa? Ouvi uma moça dizer: “Que ingrata, o que mais ela quer?”

Mas ninguém se dá conta do peso que é carregar o fardo de ser belíssima. Pense bem, cara leitora, imagine como é, a todo o momento, em qualquer lugar, ter sua beleza analisada, invejada, comentada. Os olhos de um azul estonteante, o rosto perfeito e o corpo idem viram atração pública! Você é revirada nos mínimos detalhes! Já pensou ouvir sempre, desde que se conhece por gente, “mas como você é linda”? Ah, deve encher o saco.

É tão difícil quanto viver o outro lado da moeda, ou seja, ser uma mulher muito feia, que aonde chega chama a atenção por isso. Não é preciso nem olhar no espelho. O olhar dos outros denuncia sempre o que há demais nela.

Ah, minha cara leitora, você pode ser uma mulher comum ou uma moça bonita e dizer: “A Xênia bebeu, imagina ser infeliz por ser divinamente linda?” Pois é, minha cara, tá aí a vida que não me deixa mentir... Não é só felicidade a vida dos muito lindos. Há também lágrimas e tragédia entre esses privilegiandos, isso vale ainda para os homens.

Deve ser angustiante para a Ana Paula ser lembrada pela aparência e esquecida como pessoa, a ponto de ter seus sentimentos desrespeitados. Aos 31 anos, a atriz declarou que não quer mais se apaixonar, “isso só me fez muito mal”. Acredite leitora, ser belíssima é um fardo pesado, é um carma.

Fonte: Revista “Ana Maria” nº 513 de 11/08/2006